quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

QUE ROUPA EU VOU!!!

CAMISÃO OU MINIVEST EM TRICOLINE
DA FELLINE MODA FEMININA PLUS SIZE
VALOR: 119 REAIS
POREM EM TODOS OS TAMANHOS DO PP(38) A0 G5(58)

PORQUE O MUNDO ODEIA OS GORDOS

De todas as formas de discriminação, a que ronda as mulheres gordas talvez seja a mais perversa. Atitudes racistas ou homofóbicas são publicamente condenáveis. Por outro lado, parece que não há nada de errado em fazer piadas de mau gosto sobre a aparência dessas pessoas. Diferente do negro e do gay, o gordo raramente é poupado de comentários sobre o fato de ter emagrecido ou não -como se isso fosse o equivalente a ter mudado a cor dos cabelos. O preconceito aparece em diversas situações, como mostra a pesquisa realizada com 9.405 leitoras de Marie Claire. No caso da mulher, a gorda é 'simpática' ou, no máximo, 'tem um rosto bonito'. Se quiser andar na moda, tem que fazer roupa sob medida porque o GG não costuma freqüentar as araras dos bons estilistas. Se for disputar uma vaga de trabalho, precisa torcer para que nenhuma magra queira o mesmo posto. E, se resolver malhar na academia, vai ter que superar a incômoda sensação de que é o centro das atenções. Porque o mundo não perdoa quem está fora das medidas. 
SÓ É GORDO QUEM QUER
'Ser gordo não é opção. É destino.' Quem afirma é o endocrinologista Alfredo Halpern, um dos maiores especialistas brasileiros no assunto obesidade. Aqui, ele explica por que às vezes é tão difícil emagrecer. 
Marie Claire - Quem é gordo sempre come demais?
Alfredo Halpern - Não. Muitas vezes, a pessoa gasta poucas calorias, ou acumula gordura com mais facilidade. Há, ainda, organismos que têm dificuldade de utilizar gordura como fonte de energia. E tudo isso pode ter causas biológicas.
MC - O que regula o apetite?
AH - O fato de alguém comer mais ou menos depende de, no mínimo, 50 substâncias que circulam no sangue, no cérebro, no tubo digestivo...
MC - Há causas genéticas?
AH - São muitas variantes e todas reguladas por diferentes genes. Um desbalanço em determinado gene pode criar uma necessidade de comer açúcar que só algumas pessoas sentem, assim como um desequilíbrio genético de outra espécie faz com que alguém tenha uma fome voraz. E não é sem-vergonhice, é fome de verdade.
MC - Nesses casos, é impossível emagrecer?
AH - Há quem não consiga, mesmo levando uma vida espartana... Poucos têm algum sucesso à custa de muito esforço ou de intervenções cirúrgicas. É preciso lutar contra forças químicas, metabólicas, hormonais e neurológicas, comandadas pela genética e facilitadas pelo meio em que vivemos. Até a capacidade para atividades físicas tem a ver com genética. Hoje já se sabe que o bebê de uma mulher gorda se movimenta menos do que o filho de uma magra. E assim será, por toda a vida.
ARTE CONTRA A DITADURA DA MAGREZA
As formas arredondadas e volumosas surgiram naturalmente quando a baiana Eliana Kertesz começou a trabalhar com argila, há 12 anos. Hoje, a artista plástica é conhecida como a 'Botero' brasileira, com suas esculturas de mulheres gordas e sensuais, feitas com bronze, terracota, alumínio e resina. 'Odeio a ditadura da beleza magra, e protesto através dessas formas fartas. As esculturas são o meu jeito de dizer que o gordo também é belo', diz. Para Eliana, uma mulher que se diz nem gorda nem magra, o problema só existe quando a própria pessoa sofre com a gordura. 'Mas não tem cabimento a gente se incomodar só porque está incomodando os outros. O que estamos vivendo hoje em dia é um patrulhamento.'
NÃO É PREGUIÇA
'A herança da tendência à obesidade não é diferente daquela que explica por que existem pessoas altas e outras de baixa estatura. Num mundo sedentário, com alimentos deliciosos ao alcance da mão, considerar a obesidade um problema de caráter é pura ignorância. Perder peso é empenhar-se numa batalha contra a biologia da espécie humana. Só os obstinados são capazes de vencê-la.'Drauzio Varella ('Folha de S.Paulo', em 2004)
A MENTIRA DO CINEMA
Bochechuda e visivelmente mais cheinha. Foi assim que a atriz Renée Zellweger incorporou a famosa Bridget Jones, personagem que traduzia as angústias da mulher moderna -sempre às voltas com o primeiro dia da dieta, o último cigarro e a falta de namorado. Gordinha nesse filme, Renée reapareceu magérrima em 'Chicago' para interpretar a problemática Roxie. Como ela, muitos atores engordam e emagrecem a cada filme. E, para o público, fica a falsa impressão de que é fácil controlar a balança. 'Mas isso só é possível quando a pessoa não tem tendência para engordar', diz o endocrinologista Márcio Mancini. Quem não se encaixa nesse time é duplamente prejudicado: além da frustração pessoal, esse efeito ioiô das telas reforça o mito do 'só é gordo quem quer' na vida real.
SUCESSO FORA DOS PADRÕES DA TV
'Nas novelas, tem gente que enfeita a história, e tem gente que conta a história. Acho que estou no segundo time', diz a atriz Vera Holtz, que saiu no bloco da baiana Margareth Menezes vestida de 'XL Bundchen', no último carnaval. 'A avenida é o lugar onde dá para brincar com isso. E esse também é um jeito de defender as gordinhas', diz. Na televisão desde 1988, Vera nunca se sentiu prejudicada por causa do manequim 46. 'A rua é mais cruel. As pessoas dizem que pareço muito mais magra na televisão. E olha que a telinha engorda!', diz. No papel de Ornela, na novela 'Belíssima', a atriz faz sucesso. 'Acho que ela é popular porque está mais perto da realidade da mulher brasileira.'
SENTADA, COM UM BALDE DE PIPOCA
Além da herança genética, ser gordo tem a ver com o modo de vida. 'Os hábitos modernos promovem a obesidade. As pessoas passam a maior parte do tempo sentadas, a automação resolve quase tudo e, o que é pior, hoje os alimentos são mais calóricos e as porções aumentaram. O antigo saquinho de pipoca virou um balde', diz Anete Hannud Abdo, endocrinologista do PRATO -Programa de Atendimento ao Obeso do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo. As mulheres que se tratam lá acreditam que a gordura é a causa de fracassos na vida amorosa, de frustrações profissionais e de todas as infelicidades. 'Parte do nosso trabalho é tentar inverter essa lógica, mostrando que a solução desses problemas é que pode ajudar a emagrecer.'
COMO AS GORDAS SE MOBILIZAM NOS EUA
As integrantes do Fat Action Troupe AllStar Spirit Squad são mais que simples líderes de torcida: além de animar os jogos, elas agitam os estádios com sua luta pelo direito de não ser magra (www.fatasspdx.com).
As Padded Lilies formam um grupo diferente de nadadoras: são mulheres gordas, especializadas em nado sincronizado, que defendem a idéia da boa forma em qualquer 'tamanho' (www.paddedlilies.com).
Formado por artistas gordos, o grupo The Original Fat-Bottom Revue excursiona pelo país mostrando o lado sexy da obesidade (www.bigburlesque.com).

MODA X TAMANHO GG
Na temporada de desfiles de 2005, o estilista John Galliano escolheu apenas tipos fora do padrão para mostrar sua coleção -gordinhas, anãs, esqueléticas, gente mais velha e mais nova, mostrando que o mundo abriga muitas variedades além das modelos altas e magérrimas. Isso não significa, porém, que os dias da ditadura estética estejam contados. 'O que se vende é a imagem da modelo esbelta ou da gostosona da novela. O mercado muitas vezes é cruel, assim como é da natureza humana a exclusão de determinado grupo', diz a estilista mineira Graça Ottoni. Para ela, fazer roupas para mulheres gordas é difícil, assim como para qualquer um que fuja do padrão. 'Trabalhamos em série. Uma pessoa muito alta ou muito baixa também deveria ter uma roupa feita sob medida', afirma a estilista, que confecciona até o número 46. O estilista Lino Villaventura já criou até vestido de noiva para uma cliente com mais de 100 quilos. 'Mas é complicado confeccionar em grande escala por causa das proporções. Tem quem seja mais cheinha nos quadris; para outras, o problema está no busto. A modelagem não pode ser padronizada', diz Lino. Há, ainda, outro motivo: segundo ele, as próprias mulheres não gostam de ver roupas enormes na loja. 'Mesmo quem é gordinha quer vestir roupa de magra. O preconceito não é declarado, mas existe, como no caso dos negros, dos nordestinos e tantos outros grupos.'

MILITÂNCIA VIRTUAL
No endereço www.magnuscorpus.com.br, a discriminação é o principal tema. O site é o representante brasileiro do ISAA - International Size Acceptance Association, instituição norte-americana que orienta e defende as pessoas contra o preconceito.
MAIS GORDINHAS
Em 1975, a obesidade atingia apenas 3% dos homens e 8% das mulheres no Brasil. No último levantamento feito pelo IBGE, em 2003, esses números pularam para 9% e 13%, respectivamente. Hoje, 39 milhões de brasileiros estão acima do peso e, destes, 10,5 milhões são obesos.
PESQUISA: VOCÊ TEM PRECONCEITO CONTRA AS MULHERES GORDAS?
9.405 leitoras responderam ao questionário online preparado por Marie Claire:


66%
admitiram já ter feito um comentário maldoso ao ver uma mulher gorda usando biquíni
58% 
já se sentiram secretamente felizes porque a 'ex' do namorado engordou muito
52%
acham que é pior engordar 15 quilos do que reduzir o salário em 30%
37% 
ficam incomodadas vendo uma mulher gorda comer hambúrguer com batatas fritas
36% 
não iriam a um médico de regime que fosse gordo
21%
acreditam que as gordas são preguiçosas 
21%
imaginam que, se um bonitão está com uma mulher gorda, é porque existem outros interesses
18% 
dizem que uma pessoa muito gorda deveria pagar por dois assentos nos aviões.

Apesar disso, 77% gostariam de ver uma gorda como protagonista da novela das 8.

ESTÁ PROVADO: OS GORDOS GANHAM MENOS
Cada ponto a mais no índice equivale a R$ 92 a menos no salário, em cargos de gerência. 'Talvez isso aconteça porque a pessoa gorda é associada à idéia de lentidão no trabalho, isto é, menor produtividade', explica Case. Além de ganhar menos, os gordos geralmente perdem na hora da seleção. Segundo uma pesquisa feita pelo grupo Catho, em 2005, 65% dos diretores de empresa admitiram ter alguma objeção em contratar pessoas gordas. 'Não levantamos os motivos. Mas, na minha opinião, quem tem o desleixo de engordar também vai ser desleixado no trabalho. Isso pode justificar a rejeição', diz Thomas Case, fundador do Grupo Catho.
NA REDE
Única no gênero, a revista virtual www.criaturagg.com.br conta com 3.200 leitores cadastrados. Dirigido por Kátia Ricomini, o site informa, por exemplo, como é possível requisitar um cinto de segurança mais longo no carro ou como obter a carteirinha que dispensa a passagem pela catraca nos ônibus. 'Ninguém precisa passar por essa humilhação', diz.

(revista marie claire)


FALANDO SERIO! OBESIDADE X DEPRESSÃO...


Depressão X Obesidade

Encontrei essa reportagem muito interessante sobre antidepressivos e quais suas consequências  em mulheres latinas.  A reportagem foi baseada em uma pesquisa encomendada por dois institutos de renome, o IBOPE e o Instituto Nielsen.  No total, foram entrevistadas 1100 mulheres nos cinco países latino-americanos envolvidos.
Esse estudo pretendeu entender a percepção da população feminina sobre a depressão na América Latina e confrontar essa percepção com o impacto real relatado. Um índice elevado das 300 mulheres brasileiras entrevistadas, respectivamente, 97% e 94% concordaram com as frases de que a depressão pode alterar o apetite, levando ao aumento do peso e também diminuir o desejo sexual.
Quanto aos efeitos colaterais dos antidepressivos, 45% das 1100 mulheres latinas entrevistadas acreditam que os antidepressivos aumentam o peso, enquanto que 49% acreditam que os antidepressivos diminuem o desejo sexual.
Tratamento para depressão: Antidepressivo é o único responsável pelo aumento de peso?
por Joel Rennó Jr.
"Ao analisarmos se o antidepressivo é o único responsável pelo aumento de peso em mulheres em terapêutica antidepressiva, temos que analisar, com cuidado, os múltiplos efeitos dos antidepressivos na mudança de peso corporal e as dificuldades ainda existentes em obter uma conclusão definitiva sobre esta importante questão que envolve o tratamento"No último Congresso da Associação de Psiquiatria da América Latina (APAL), realizado em novembro de 2008 na Venezuela, uma pesquisa apresentada teve um grande impacto entre os participantes: o estudo DELA (Depresión en Latinoamérica).
Esse estudo pretendeu entender a percepção da população feminina sobre a depressão na América Latina e confrontar essa percepção com o impacto real relatado. O estudo foi conduzido por dois institutos: a primeira parte pelo IBOPE, constituído por mulheres em geral avaliadas no Brasil, Chile, Colômbia, Venezuela e México e a segunda parte pelo Instituto Nielsen que avaliou mulheres com depressão no Brasil, México e Venezuela.

No Brasil, foram avaliadas cerca de 300 mulheres (São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre), entre 35 a 55 anos, pertencentes às classes A e B. Em outros países, foram utilizadas classes sócioeconômicas semelhantes. No total, foram entrevistadas 1100 mulheres nos cinco países latino-americanos envolvidos.
Mulher brasileira é a que mais reconhece depressão como doença
As brasileiras foram as que mais reconheceram a depressão como uma doença.
Outro fato relevante constatado, é que a maioria das mulheres crê que a depressão é uma doença temporária, o que contradiz os dados científicos dos estudos atuais que demonstram ser uma doença crônica. No Brasil, a maioria das mulheres se informa sobre a depressão pela Internet (31% delas) e por revistas (26%).
Sintomas associados à depressão
No grupo em geral, a tristeza, a melancolia e o desânimo são os sintomas mais associados à depressão, em 78% das mulheres entrevistadas. Já as alterações do sono e diminuição do desejo sexual, embora importantes para o diagnóstico de depressão, são pouco relatadas pelas mulheres, mesmo as deprimidas (cerca de 3% apenas associam tais sintomas à depressão).

Quando as mulheres foram estimuladas, por frases faladas, em alguns itens, elas demonstraram concordância e um bom nível de conhecimento sobre a depressão como:

1) a mudança do apetite;

2) diminuição do prazer pela vida;

3) diminuição de atividades de hobbies;

4) piora do desempenho no trabalho;

5) isolamento de amigos e familiares.

As mulheres latinas quando estimuladas na entrevista também concordaram que a depressão diminui o desejo sexual (destaque para as brasileiras), que pode ocorrer mais nas mulheres menopausadas e que tem um impacto maior nas mulheres quando comparadas aos homens. A maioria também não concorda (felizmente!) que a depressão atinge mais os ricos que os pobres, em especial as brasileiras.

Opiniões divididas ocorreram quando a entrevista abordou a possibilidade de que a as mulheres deprimidas sejam mais frágeis que as não deprimidas. 45% das mulheres concordaram com tal afirmativa (destaque para venezuelanas, mexicanas e colombianas) enquanto 54% das entrevistadas não concordaram (no Brasil, a taxa foi de 79%).

Um índice elevado das 300 mulheres brasileiras entrevistadas, respectivamente, 97% e 94% concordaram com as frases de que a depressão pode alterar o apetite, levando ao aumento do peso e também diminuir o desejo sexual.
Brasileira é a que mais reconhece necessidade de tratamento para depressão

As brasileiras também foram as que mais se destacaram quanto à necessidade do tratamento para a depressão.

95% das brasileiras acham que a busca por ajuda médica é fundamental, portanto são as mais conscientes a respeito do tratamento. Entre todos os tratamentos apresentados, as brasileiras são as que mais participam de tratamentos indicados como psicoterapias (64%), acompanhamento por médicos psiquiatras (55%), tratamentos com antidepressivos prescritos por médicos (48%) e exercícios físicos (44%).

Eficácia de antidepressivos
A maioria das mulheres latinas considera os antidepressivos eficazes para o tratamento da depressão (65% entre as depressivas). As brasileiras são as que mais crêem na eficácia dos mesmos (73%).
Latinas creêm no aumento de peso devido ao uso de antidepressivos

Quanto aos efeitos colaterais dos antidepressivos, 45% das 1100 mulheres latinas entrevistadas acreditam que os antidepressivos aumentem o peso enquanto que 49% acreditam que os antidepressivos diminuem o desejo sexual.
Por que elas abandonam tratamento antidepressivo?

Entre as causas de abandono do tratamento antidepressivo, nas brasileiras destacam-se:

1) Sentimento de que estão melhores e não necessitam mais do tratamento (73%);

2) Aumento de peso (30%);

3) Perda de desejo sexual (17%);

4) Mal-estar e náuseas (16%).

Portanto, o estudo DELA nos indica, em relação à América Latina, que o estigma relacionado à depressão é elevado. Notamos que o conhecimento das brasileiras sobre a doença é maior quando comparadas às mulheres dos outros países latino-americanos. Apesar do conhecimento e informação, ainda notamos uma baixa aderência ao longo do tratamento. Muitas mulheres brasileiras acreditam que o aumento do peso é um dos responsáveis mais importantes.
Antidepressivo realmente causa aumento de peso?

Na minha prática clínica, realmente, tal preocupação justa das mulheres é confirmada. Muitas já vêm ao meu consultório com medo e angústias relacionadas a tal “possibilidade”. Relatam-me: “Dr, eu não tenho receio de tomar remédio, acho que o tratamento é fundamental, porém, se eu inchar ou engordar vou abandonar o tratamento, tenho uma amiga que tomou antidepressivos por vários anos e engordou dez quilos”.

Antidepressivo X Aumento de Peso é uma área complexa, com muitas informações contraditórias.

Todos os médicos devem ter um conhecimento geral sobre tal tema, já que o uso de antidepressivos é muito comum na população de mulheres não apenas deprimidas e ansiosas, mas para uma outra série de condições clinicas como TPM (tensão pré-menstrual), dores crônicas (como fibromialgia e cefaléia), compulsão alimentar, alterações do sono, etc.

Dos usuários de antidepressivos, 70% são mulheres.
O primeiro conceito é que a depressão é uma doença que pode levar a mudanças no peso influenciadas por fatores específicos da doença como alterações no apetite e na atividade física ou pelo uso de antidepressivos.
A análise dos estudos indicou que a mudança de peso atribuída ao tratamento com antidepressivos apresenta resultados controversos, sendo influenciada por fatores como o tempo de uso e dosagem do medicamento.

Porém, não podemos nos esquecer que a prevalência da obesidade em pacientes psiquiátricos tratados farmacologicamente (não apenas deprimidos, mas esquizofrênicos, bipolares, etc....) é 2 a 5 vezes maior do que na população geral.

A medicação pode levar ao aumento do peso durante a fase de manutenção.
Grupos de antidepressivos

De forma didática e básica, vamos organizar os antidepressivos em três grupos:

1) antidepressivos tricíclicos, mais antigos, como clomipramina, imipramina, amitriptilina, entre outros (ADT);

2) antidepressivos serotoninérgicos, que regulam a serotonina como a fluoxetina, sertralina, citalopram, escitalopram e paroxetina (ISRS);

3) antidepressivos de nova geração, com outros mecanismos de ação como a bupropiona, a mirtazapina, a venlafaxina e a duloxetina (ANG).

Por que antidepressivo age no aumento de peso?
Pode haver vários mecanismos psicofarmacológicos responsáveis pelo aumento do peso devido à ação direta dos antidepressivos:

1) Diminuição do neurotransmissor dopamina no hipotálamo que aumenta o apetite;

2) Diminuição da estimulação do receptor de serotonina 5HT2C;

3) Diminuição da estimulação do receptor histaminérgico H1, que leva a uma insensibilidade à ação da leptina (a leptina, do grego leptos = magro, é uma proteína secretada por adipócitos e que age no sistema nervoso central (SNC) promovendo menor ingestão alimentar e incrementando o metabolismo energético, além de afetar eixos hipotalâmico-hipofisários e regular mecanismos neuroendócrinos) que causa aumento da procura de alimentos e aumento de peso;

4) Diminuição da estimulação do mensageiro químico cerebral acetilcolina (neurotransmissor). É um dos fatores que podem contribuir para o aumento de peso, junto com os outros relatados.

Até pouco tempo atrás, paradoxalmente, os antidepressivos serotoninérgicos como a fluoxetina e a sertralina possuiam um papel coadjuvante ao tratamento antiobesidade - segundo o Consenso Latino-Americano de Obesidade e o Consenso Brasileiro de Diabetes. Felizmente, isso caiu por terra, já que o emagrecimento ou perda de peso inicial, geralmente pela diminuição do apetite provocada no início do tratamento, não se mantém, pelo contrário, no longo prazo pode haver até um aumento pequeno de peso.

Com relação aos ADT há ganho de peso durante o tratamento agudo (6 semanas iniciais). No período de manutenção, observa-se também aumento de peso corporal, porém, sem diferenças em relação ao grupo controle em alguns estudos.
O ganho de peso é muitas vezes relatado como resultado da melhora do quadro depressivo pelo uso da droga, levando a mudanças no apetite e não, simplesmente, decorrente de um efeito colateral da medicação.
Quanto aos serotoninérgicos (ISRS), a perda de peso costuma ocorrer nas primeiras seis semanas de tratamento, devido à diminuição do apetite. No longo prazo, a mudança de peso parece ser o oposto, com ganho de peso que nem sempre é relacionado ao efeito colateral da droga, mas à recuperação da depressão.

É importante ressaltarmos que dentro de uma mesma classe, como por exemplo, os antidepressivos serotoninérgicos ou tricíclicos, certas drogas apresentam maior risco de mudança de peso que outras. Entre os serotoninérgicos, nitidamente a paroxetina aumenta o peso mais que a fluoxetina e a sertralina, com ganho ponderal acima de 7% em relação ao peso. Em um grande estudo de metanálise, de 54 semanas de duração, a sertralina não foi diferente do placebo (substância inócua, uma pílula de farinha) em relação ao ganho ponderal.

Quanto aos antidepressivos de nova geração (mirtazapina, bupropiona, venlafaxina e duloxetina) temos também diferenças importantes entre as drogas. Enquanto, por exemplo, a bupropiona e a venlafaxina são neutros, a mirtazapina não é, levando sim ao aumento de peso no tratamento de manutenção, até com ganho ponderal acima de 7%.

Portanto, ao analisarmos se o antidepressivo é o único responsável pelo aumento de peso em mulheres em terapêutica antidepressiva, temos que analisar, com cuidado, os múltiplos efeitos dos antidepressivos na mudança de peso corporal e as dificuldades ainda existentes em obter uma conclusão definitiva sobre esta importante questão que envolve o tratamento. Já que muitas mulheres simplesmente abandonam o tratamento antidepressivo por esta questão prioritária em suas vidas e nem sempre são adequadamente informadas e orientadas de todos os aspectos envolvidos, até com os cuidados nutricionais e atividades físicas que devem fazer parte do tratamento.


Joel Rennó Jr.
Doutor em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina da USP. Coordenador do Projeto de Atenção à Saúde Mental da Mulher-Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Médico do Corpo Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein-SP (HIAE)
>> Mais informações >>

O VERÃO CHEGOU, OBA! OPS! E AGORA O QUE EU VOU VESTIR? CONTINUAÇÃO

CONTINUANDO...
Quando o assunto é moda praia, a maioria das gordinhas prefere os maiôs. Por serem mais confortáveis e se ajustarem melhor no corpo, essa peça é a mais escolhida. Mas não basta escolher qualquer maiô GG, é preciso prestar bastante atenção aos detalhes, recortes e a modelagem da peça.

As regras básicas para as gordinhas que optam pelo maiô GG são: preferir modelos de maiôs com a modelagem mais larguinha na parte inferior, no sutiã escolher modelos bem estruturados, laterais reforçadas, suportes abaixo do bojo, peças com decote em V e U , pois favorecem o corpo das mulheres que possuem seios grandes. Abusar nas cores escuras e linhas nas verticais que dão a impressão de afinar a silhueta.

VEJA TAMBÉM:
Modelos para a moda feminina para gordinhas - temporada alto verão 2011

Evitar laços muito grandes, franzidos, babados, excesso de estampas, ou seja, tudo que proporcione mais volume, a proposta é reduzir tudo o que possa dar a impressão de aumentar as formas do corpo. O maiô pode ser mais cavado na parte inferior, que proporciona a impressão de um alongamento das pernas.

A marca Ana Lisboa traz ótimas opções de moda praia em tamanho GG. Os modelos não deixam de ser coloridos e estampados, é claro na proporção correta. A coleção traz muitos decotes em V, tomara que caia (indicado para as gordinhas que não possuem seios muito grandes), aberturas nas costas e detalhes que valorizam o corpo da mulher.








Coleção florida de Moda Praia Plus Size – Ana Lisboa. Foto:Divulgação
Coleção florida de Moda Praia Plus Size – Ana Lisboa. Foto:Divulgação
Tecido escuro com estampa na Coleção Moda Praia Plus Size – Ana Lisboa. Foto:Divulgação
Tecido escuro com estampa na Coleção Moda Praia Plus Size – Ana Lisboa. Foto:Divulgação


Tomara que caia da Coleção Moda Praia Plus Size – Ana Lisboa. Foto:Divulgação
Tomara que caia da Coleção Moda Praia Plus Size – Ana Lisboa. Foto:Divulgação
Decotes profundos na Coleção Moda Praia Plus Size – Ana Lisboa. Foto:Divulgação
Decotes profundos na Coleção Moda Praia Plus Size – Ana Lisboa. Foto:Divulgação



Padronagens de animais na Coleção Moda Praia Plus Size – Elena Miró. Foto:Divulgação
Coleção Moda Praia Plus Size – Acqua Rosa. Foto:Divulgação



A Acqua Lua apostou nos modelos de moda praia com bojo, para dar sustentação aos seios das mulheres. A marca traz modelagens e estampas modernas, usou em sua coleção 2011 fivelas e botões dourados que proporcionam elegância aos maiôs GG e atende desde a mulher mais ousada até a mais discreta.
Maiôs estampados da Coleção Moda Praia Plus Size – Acqua Lua. Foto:Divulgação
Maiôs estampados da Coleção Moda Praia Plus Size – Acqua Lua. Foto:Divulgação
Cores neutras e padronagens são mescladas na Coleção Moda Praia Plus Size – Ana Lisboa. Foto:Divulgação
Cores neutras e padronagens são mescladas na Coleção Moda Praia Plus Size – Ana Lisboa. Foto:Divulgação



Maiôs da Coleção Moda Praia Plus Size – Acqua Lua. Foto:Divulgação


A marca curitibana Acqua Rosa também lançou uma linha plus size moda praia, os maiôs seguem as principais tendências de moda do verão 2011. A coleção vem com decotes em V, cores neutras e tecidos estampados em tons mais escuros. A modelagem é mais comportadinha e dão elegância as mulheres mais gordinhas.


Maiôs GG para gordinhas alto verão 2011. Foto:Divulgação


Na hora de comprar seu maiô GG, o importante é se sentir confortável e segura, evite peças muito apertadas, mas ouse nos decotes, cavas da calcinha do maiô e nos detalhes. Diversas marcas vêm surgindo para suprir a falta no mercado plus size e deixar as gordinhas elegantes, lindas e por dentro da moda. Acerte na compra de seu maiô e divirta-se na praia.
RETIRADO AQUI
BOM AI VAI O ENDEREÇO DE UMA LOJA ESPECIALIZADA, APROVEITE!
Biquinis da rechonchée para gordinhas
A loja Rechonchée, localizada em São Paulo, oferece moda praia e moda íntima em tamanhos maiores, em modelos contemporâneos e seguindo as tendências da moda. Fica na Rua Deputado Lacerda Franco, 281. Pinheiros. Fone (11) 3815-4027

O VERÃO CHEGOU, OBA! OPS! E AGORA O QUE EU VOU VESTIR? (PARTE 1)

NÓS GORDINHAS TEMOS UMA CERTA DIFICULDADE PARA ACHAR ROUPAS DE PRAIA E PISCINA, POIS BEM JA EXISTEM LOJAS ESPECIALIZADAS EM MODA PRAIA GG... VEJAMOS COMIGO ALGUMAS DICAS E ALGUNS MODELOS.

Em geral, mulheres que estão acima do peso têm vergonha de mostrar o corpo e acabam abdicando das praias durante o verão. O fato é que elas não precisam disso; basta escolher peças de banho que ajudem a afinar um pouco mais a silhueta e valorizar os pontos positivos.
Verão, calor, sol, praia, piscina… e a gordinha morrendo de vontade de aproveitar, mas achando que tudo conspira contra. A magrinha passa ostentando seu biquíni de lacinho, com soutien tipo cortininha e a vontade é de voltar para casa. Calma! Não precisa ser magra, atlética e superbronzeada para fazer sucesso nesta estação. Na verdade, o importante é saber escolher o modelito certo para seu tipo de corpo.
A primeira coisa que se deve ter em mente é que, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o maiô não é item obrigatório para nós gordinhas. Claro que naquelas que têm medidas maiores eles ficam melhor acomodados. Mas não é por isso que a gente vai fugir de um conjunto de calcinha e top com cortes, cores e estampas que valorizem nossos pontos fortes e disfarcem os fracos.
Começando pelas calcinhas:
Moda praia para as gordinhas
Aproveite a moda e aposte nas mais comportadas, com cós alto – aquelas que costumávamos chamar de sunquinis, que tanto fizeram a cabeça das meninas nos anos 80. Além de esconder as terríveis gordurinhas localizadas, as formas mais largas e o cós duplos estão valendo dão maior conforto. Lembre-se de fugir dos franzidos, que podem acrescentar algumas medidas para os quadris.
Cores lisas e escuras são as mais indicadas para essa peça. Quem não abre mão das estampas pode escolher motivos delicados e pequenos ou listas verticais.
Vamos agora para os tops
A parte de cima dos biquínis devem conter alças largas e reforçadas, que dêem boa sustentação aos seios. Evite amarrações frontais e aplicações de aviamentos, pois podem aumentar o busto. Já os modelos meia-taça dão conforto.
Se você é uma gordinha que tem seios pequenos, então o modelo tomara-que-caia está liberado, desde que possua reforços na lateral e bojos.
OBS: Lembre-se que, obviamente, os enchimentos são desnecessários, portanto, busque peças que tragam somente o corte meia-taça.
O bom companheiro maiô
Todo mundo sabe que maiôs com cortes anatômicos ajudam a modelar o corpo e que forros e reforços internos  auxiliam na firmeza. Também são clássicas as recomendações de que as gordinhas devem usar cores escuras, com laterais fechadas, apostando nos velhos truques de dar a impressão de diminuir o volume do corpo.
Para fugir um pouco dessas regras e mesmo assim deixar a silhueta mais magra, dê uma chance às aberturas nas pernas um pouco mais cavada – o que dá a impressão de alongar o corpo. Outra sugestão é experimentar os decotes em V.
Quem quer arriscar um pouco mais, pode trocar as cores escuras por listras e recortes verticais e diagonais, que redesenham o corpo. Evite estampas circulares!
Se quiser chutar o balde com força e optar por estampas florais ou outras coloridas e maiores, aí não dá para fugir. O ideal é que o fundo seja sempre em cor escura.
Gorda de biquíniErros fatais
Algumas mulheres de quadris mais largos tendem a usar biquínis e maiôs apertados. Isso faz com que as gordurinhas e os peitos fiquem saltando para fora das peças. Sem falar nos casos em que o bumbum literalmente engole a calcinha do biquini. Portanto, fuja de fios dentais e cortininhas!!!! A final de contas, você não quer ficar parecida com a gordinha da imagem ao lado.
Indo para uma situação completamente oposta, há quem vista peças muito grandes, o que acaba também chamando a atenção. O importante mesmo é ter bom senso! Antes de sair comprando o primeiro biquíni que lhe agradar, prove-o.
Avalie o conforto e se ele está valorizando os seus pontos fortes e escondendo aquilo que precisa ser tirado de evidência. Preste também atenção nos detalhes, pois ninguém quer ter de ajeitar constantemente alças, laços ou calcinhas.

CONTINUA...